O que são hepatites?
Grave
problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do
fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras
drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças
silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser
cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos
amarelados, urina escura e fezes claras.
No
Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C.
Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia.
Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas
correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos
mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao
médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para
saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe
se você já se expôs a algumas dessas situações:
·
Contágio fecal-oral: condições
precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos
(vírus A e E);
·
Transmissão sanguínea: praticou sexo
desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates
de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
·
Transmissão sanguínea: da mãe para o
filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)
No
caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os
anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
A
evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E
apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para
formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo
pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro
lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas
agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais
de seis meses.
As
hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada
ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é
importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar
diretrizes de políticas públicas no setor.
Sintomas
Em grande parte dos casos, as
hepatites virais são doenças silenciosas, o que reforça a necessidade de ir ao
médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam os vários tipos de
hepatites. Geralmente, quando os sintomas aparecem a doença já está em estágio
mais avançado. E os mais comuns são:
. Febre;
. Fraqueza;
. Mal-estar;
. Dor abdominal;
. Enjoo/náuseas;
. Vômitos;
. Perda de apetite;
. Urina escura (cor de café);
. Icterícia (olhos e pele amarelados);
. Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).
. Febre;
. Fraqueza;
. Mal-estar;
. Dor abdominal;
. Enjoo/náuseas;
. Vômitos;
. Perda de apetite;
. Urina escura (cor de café);
. Icterícia (olhos e pele amarelados);
. Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).
Para
saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe
se você já se expôs a algumas dessas situações:
·
Contágio fecal-oral: condições
precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos
(vírus A e E);
·
Transmissão sanguínea: praticou sexo
desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates
de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
·
Transmissão sanguínea: da mãe para o
filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)
No
caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os
anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
Vacina contra Hepatite
Atualmente,
existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde
oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do SUS e contra a
hepatite A nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Não existe
vacina contra a hepatite C,
o que reforça a necessidade de um controle adequado da cadeia de transmissão no
domicílio e na comunidade, bem como entre grupos vulneráveis, por meio de
políticas de redução de danos.
Vacina contra a hepatite A
A vacina contra a hepatite A não faz parte do calendário nacional de vacinação. O encaminhamento, quando indicado, deverá ser feito pelo médico. No entanto, essa vacina está disponível no CRIE nas seguintes situações:
. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;
. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. adultos com HIV/aids que sejam portadores das hepatites B ou C;
. doenças de depósito (doenças genéticas);
. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).
A vacina contra a hepatite A não faz parte do calendário nacional de vacinação. O encaminhamento, quando indicado, deverá ser feito pelo médico. No entanto, essa vacina está disponível no CRIE nas seguintes situações:
. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;
. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. adultos com HIV/aids que sejam portadores das hepatites B ou C;
. doenças de depósito (doenças genéticas);
. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).
Vacina contra a hepatite B
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança, do adolescente e do adulto e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS), que ampliou a oferta da vacina para a faixa etária de 30 a 49 anos. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde.
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança, do adolescente e do adulto e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS), que ampliou a oferta da vacina para a faixa etária de 30 a 49 anos. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde.
A oferta dessa vacina estende-se,
também, a outros grupos em situações de maior vulnerabilidade,
independentemente da faixa etária:
. gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
. trabalhadores da saúde;
. portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
. bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários;
. carcereiros de delegacia e de penitenciárias;
. coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;
. comunicantes sexuais de portadores de hepatite B;
. doadores de sangue;
. homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo;
. lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
. pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras);
. manicures, pedicures e podólogos;
. populações de assentamentos e acampamentos;
. populações indígenas;
. potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;
. profissionais do sexo/prostitutas;
. usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
. caminhoneiros.
. gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
. trabalhadores da saúde;
. portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
. bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários;
. carcereiros de delegacia e de penitenciárias;
. coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;
. comunicantes sexuais de portadores de hepatite B;
. doadores de sangue;
. homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo;
. lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
. pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras);
. manicures, pedicures e podólogos;
. populações de assentamentos e acampamentos;
. populações indígenas;
. potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;
. profissionais do sexo/prostitutas;
. usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
. caminhoneiros.
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